É comum ouvirmos dizer que os alimentos, hoje em dia, estão cheios de “química” e, por isso, devem fazer muito mal à nossa saúde. Na verdade, o certo seria dizer que eles contêm substâncias artificiais (ou sintéticas), pois
mesmo o sal, o açúcar, o vinagre ou a pimenta, que são naturais, são constituídos de substâncias químicas. Mas, como vimos, os aditivos fabricados artificialmente têm suas funções e, graças a eles, hoje, é possível
transportar, estocar e conservar alimentos e, em alguns casos, até mesmo manter nutrientes de que necessitamos. Entretanto, também é verdade que nem sempre seu emprego é saudável.
O uso de aditivos alimentares em grandes quantidades ou por tempos muito prolongados podem fazer mal à saúde. Alguns são considerados cancerígenos, como certos corantes, adoçantes e substâncias usadas em
embutidos e carnes; outros atacam o estômago ou sobrecarregam fígado e rins. Muitas pesquisas científicas são desenvolvidas para estudar esses efeitos sobre a saúde, mas seus resultados nem sempre são conclusivos, pois seriam necessários muitos anos de estudos para se ter certeza desses efeitos. E, mesmo com os resultados que se têm no momento, as opiniões
sobre o assunto, até entre especialistas, costumam ser polêmicas.
De todo modo, a partir de estudos feitos com animais, define-se uma dose diária máxima de aditivos considerada aceitável para os seres
humanos e, para controlar o seu uso, existem normas e leis em cada país. Procure se informar sobre essas regulamentações e verificar quais
são os órgãos responsáveis por elas na região onde mora.